Ao longo dos anos, o tema socioambiental ganhou importância crescente na atuação do BNDES. Avanços podem ser percebidos nas mudanças ocorridas em sua estrutura organizacional, no fortalecimento de sua atuação institucional, no desenvolvimento e aperfeiçoamento de políticas e práticas de gestão, bem como no lançamento e aprimoramento de instrumentos financeiros voltados para o desenvolvimento socioambiental.
Veja o histórico detalhado:
1976
Estabelecimento de convênio com a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) para troca de informações.
1981
Alinhamento com o Programa Nacional do Meio Ambiente (PNMA).
1986
Criação do Programa de Conservação do Meio Ambiente.
1989
Estabelecimento da primeira unidade ambiental do BNDES, por meio da Gerência de Meio Ambiente, vinculada à Área de Planejamento.
1992
Participação ativa na Rio 92 e criação do primeiro departamento de Meio Ambiente.
1995
Adesão à inciativa UNEP FI, uma parceria global entre o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e o setor financeiro, incluindo bancos, seguradoras e gestores de fundos.
Adesão ao Protocolo Verde, celebrado por instituições financeiras públicas e pelo Ministério do Meio Ambiente com o objetivo de definir políticas e práticas bancárias precursoras, multiplicadoras e exemplares em termos de responsabilidade socioambiental e em harmonia com o desenvolvimento sustentável.
2005
Aprovação da Política Ambiental do BNDES.
2006
Criação da linha de financiamento Investimentos Sociais de Empresas (ISE), para apoiar, em condições atrativas, a realização de projetos sociais por empresas.
Criação das linhas de financiamento Meio Ambiente e do Proesco, voltado para o apoio a projetos de eficiência energética.
2007
Lançamento do Refloresta, programa para apoio financeiro ao plantio comercial de florestas.
2008
Adesão à segunda versão do Protocolo Verde, compromisso voluntário firmado entre instituições financeiras.
Lançamento da linha PMAE Ambiental, de financiamento da modernização da administração estadual nos setores de receitas e de gestão fiscal, financeira e patrimonial.
Lançamento do Fundo de Investimento em Participações (FIP) de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL.
Aprovação do Planejamento Estratégico para o período 2009-2014, com destaque para o tema “desenvolvimento socioambiental”,posteriormente incorporado no mapa estratégico corporativo (BSC).
2009
O Banco dá continuidade à adoção de condições financeiras favoráveis a investimentos sociais e ambientais. Neste ano, o BNDES também fortaleceu a governança dos aspectos socioambientais e de sustentabilidade e institucionalizou o trato de aspectos sociais, ambientais e regionais através de políticas corporativas e orientadoras de atuação.
Criação em parceria com a BM&F Bovespa do Índice de Carbono Eficiente.
Criação da Área de Meio Ambiente (AMA).
Criação de departamento, na Área de Planejamento, voltado para promoção dos temas transversais socioambiental e regional nas políticas, na gestão e nos processos do BNDES.
Aprovação da Declaração de Valores do BNDES, com destaque para o compromisso com o desenvolvimento.
Criação da Política para Atuação no Entorno de Projetos.
Aprovação de critérios socioambientais para apoio aos setores de Processamento de Carne Bovina e Termoelétrica a Combustíveis Fósseis.
Lançamento do Fundo Amazônia, para apoio não reembolsável a ações de prevenção, monitoramento e de combate ao desmatamento; e de conservação e uso sustentável das florestas no bioma amazônico.
Lançamento da iniciativa BNDES Mata Atlântica.
Nova linha de financiamento BNDES Florestal, de apoio ao reflorestamento, recuperação e uso sustentável de florestas.
Lançamento do programa de financiamento BNDES Compensação Florestal.
2010
Fundação do IDFC – International Development Finance Club, cujo foco é o desenvolvimento sustentável. O BNDES é um dos fundadores e ocupa atualmente a vice-presidência.
Participação do BNDES como um dos membros do Fórum CDM Policy Diaologue, convocado pelo ONU para discutir possíveis melhorias no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
Aprovação da Política Corporativa de Responsabilidade Social e Ambiental do BNDES.
Aprovação da Política Socioambiental do BNDES, com procedimentos para as diferentes etapas do processo de concessão de apoio financeiro.
Aprovação de critérios socioambientais para apoio ao setor sucroalcooleiro.
Lançamento da Política de Compras Sustentáveis.
2011
Aprovação do Programa Fundo Clima, de financiamento a projetos de redução dos impactos da mudança climática, com recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, do Ministério do Meio Ambiente.
2012
Patrocinador oficial e participação ativa na Conferência Rio+20.
Adesão ao Programa Piloto do Relato Integrado (IIRC).
Revisão do Mapa Estratégico Corporativo (BSC), com destaque para objetivos relacionados à promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional.
Publicação do 1º Inventário de Gases do Efeito Estufa.
Período de revisão e criação de instrumentos de apoio financeiro e de fortalecimento da gestão da responsabilidade socioambiental.
2013
Acompanhamento e participação ativa nas consultas que precederam a publicação da Resolução CMN 4327/2014, norma do Conselho Monetário Nacional que apresenta diretrizes para estabelecimento e implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
2014
Criação do Comitê de Sustentabilidade Socioambiental (CSS) do BNDES, composto por Superintendentes de diversas Áreas do banco, para promover uma efetiva implementação da Política de Responsabilidade Social e Ambiental da instituição.
2015
Aprovação do Plano PlurianuaI de Implementação da Política de Responsabilidade Socioal e Ambiental do BNDES, para o período 2015 a 2017.
Início do monitoramento, pelo CSS, da implementação do Plano Plurianual.
Aprovaçao das Políticas Socioambientais Setoriais: nova modalidade de instrumento para fortalecimento da análise e acompanhamento socioambiental no apoio a setores críticos. Tais documentos visam apresentar o posicionamento do BNDES quanto a sua atuação socioambiental no apoio a setores com maior potencial de impacto na sociedade e no meio ambiente.
Aprovação da primeira Politica Socioambiental Setorial, voltada para o apoio ao setor de Mineração.
Incorporação, na Política Socioambiental, de procedimentos específicos para o apoio à exportação de bens e serviços.
Inclusão do conceito de risco socioambiental nas Políticas Corporativas de Gestão de Risco de Crédito e Operacional.
Revisão da linha de financiamento PROESCO, passando a se chamar linha Eficiência Energética.
2016
Transformação da Área de Meio Ambiente (AMA) em Área de Gestão Pública e Sociombiental (AGS), incorporando atribuições de departamentos presentes em outras áreas, com destaque para os temas Gestão da Atuação Socioambiental e Desenvolvimento do Território, Gestão Pública e Inclusão Produtiva.
Última atualização: 3 agosto, 2021