Nossa atuação acompanha as mudanças do país e da sociedade brasileira, sempre em busca do desenvolvimento:
1952
- Criação do BNDE
- Foco em infraestrutura
1966
- Criação da FINAME
- Foco na indústria brasileira e política de substituição de importações
1971
- BNDE se torna empresa pública
- Lançamento do I Plano Nacional de Desenvolvimento (PND)
1974
- BNDE passa a gerenciar recursos do PIS-Pasep
1982
- Acréscimo do “S” do BNDES, com criação do Finsocial
- Criação da BNDESPAR
1983
- Lançamento do Programa de Apoio ao Incremento das Exportações (PROEX)
1990
- Programa Nacional de Desestatização (PND)
- BNDES atua nas privatizações
1994
- Criação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)
1996
- Início do apoio a projetos de restauro do patrimônio histórico
1997
- Criação do Fundo Social oferecendo apoio não reembolsável
- Criação do BNDES-Exim
2002
- Lançamento do Cartão BNDES
- Apoio a MPMEs
2006
- Apoio à inovação
2008
- Criação do Fundo Amazônia
- BNDES inicia medidas anticíclicas de combate à crise financeira internacional
2011
- Apoio à energia eólica
2014-16
- Apoio à mobilidade urbana
- Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016
2016
- Criação do PPI
- Foco no apoio à desestatização
2018
- TJLP é substituída pela TLP
2020
- Implantação das medidas contra os impactos econômicos decorrentes da COVID-19
2023
- Retomada de operações com o Fundo Amazônia
2024
- Ampliação da utilização do Fundo Clima
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) foi fundado em 1952, com o objetivo de ser o órgão formulador e executor da política nacional de desenvolvimento econômico. Inicialmente, o BNDE teve foco em infraestrutura, mas sua atuação aos poucos passou a se voltar também para a iniciativa privada e indústria.
Durante os anos 60, o setor agropecuário e as pequenas e médias empresas passaram a contar com linhas de financiamento do BNDE. Além disso, o Banco descentralizou suas operações e passou a operar em parceria com uma rede de agentes financeiros credenciados espalhados por todo o Brasil.
Em 1966, foi criada a Agência Especial de Financiamento Industrial, que incorporou e adotou a sigla do Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais (FINAME), criado em 1964.
Em 1971, o BNDE se tornou uma empresa pública, possibilitando maior liberdade nas operações de captação e aplicação de recursos.
Durante os anos 70, o Banco teve um papel fundamental na implantação do I Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), lançado em 1971, tendo a expansão do setor de bens de capital e a modernização da indústria como prioridades.
Em 1974, o Banco estabeleceu três subsidiárias para atuar no mercado de capitais, visando ampliar as formas de capitalização das empresas brasileiras. Elas se fundiriam, em 1982, na BNDESPAR.
O início dos anos 80 foi marcado pela integração das preocupações sociais à política de desenvolvimento. A mudança se refletiu no nome do Banco, que, em 1982, passou a se chamar Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Durante a década de 1980, o Banco também passou a estimular as exportações, setor que ganhou um programa em 1983: o Programa de Apoio ao Incremento das Exportações (PROEX).
Nos anos 90, o BNDES iniciou a atuação em novos campos. Exerceu papel importante na privatização das grandes estatais brasileiras, como órgão responsável pelo suporte administrativo, financeiro e técnico do Programa Nacional de Desestatização (PND), iniciado em 1991.
No campo social e ambiental, destacam-se: a criação da Área de Desenvolvimento Regional e Social do BNDES em 1996, o início da atuação do Banco no microcrédito, e a criação do Fundo Social em 1997. A preocupação com o meio ambiente ganhou força com a classificação do risco ambiental dos projetos apoiados.
A década de 90 foi marcada também pela criação, em 1994, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), com o objetivo de reduzir o custo dos financiamentos de longo prazo e estimular o investimento, substituindo a Taxa Referencial (TR), aplicada nos financiamentos do BNDES até então.
O século XXI começou com a consolidação da vertente social na missão do Banco.
Em continuidade à política de microcrédito e democratização do crédito aos pequenos produtores e empreendedores, o Banco lançou o Cartão BNDES em 2002.
Em 2006, foi lançado o programa Criatec, com o objetivo de oferecer suporte financeiro e gerencial às empresas inovadoras em estágio nascente, por meio de fundos de investimento.
Já em 2008 houve a criação do Fundo Amazônia, promovendo ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia.
O ano de 2011 marca a intensificação do apoio do BNDES à energia eólica, que continuará significativo ao longo dos anos seguintes.
Ao longo de 2013 e 2014, passaram a contar com o apoio do BNDES importantes sistemas de transporte de alta e média capacidade, incluindo os planos de mobilidade urbana, legados do planejamento para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas.
Em 2016, foi criado o Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), do Governo Federal, e o BNDES passou a atuar como condutor do processo de concessões e outras formas de desestatização dos ativos do programa.
Em janeiro de 2018, a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) é substituída pela TLP (Taxa de Longo Prazo).
Em 2020, a capacidade do BNDES de atuar de forma anticíclica ficou evidenciada. A importância do Banco para a ampliação do crédito, especialmente a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), e para a manutenção de empregos e de renda ganhou destaque.
Nos anos subsequentes, o BNDES destacou-se por sua atuação em estruturação de projetos de concessão e PPPs para o setor público brasileiro.
Nesse período, aprofundaram-se também as ferramentas de atuação na promoção da sustentabilidade, com destaque para a retomada de operações do Fundo Amazônia e novas captações do Fundo Clima em 2023.
Última atualização: 16 julho, 2024